As vias e ruas das cidades do Japão são absolutamente limpas, e isso se dá a conscientização que a população tem sob a produção lixo.
Além da reutilização de materiais recicláveis, o cuidado começa dentro das residências, pois os moradores já separam em casa o que é orgânico do que não é, até a não produção de lixo em excesso.
É inevitável a geração de dejetos, sujeira, restos de alimentos e embalagens, principalmente em grandes cidades.
Entretanto, em cidades como de Saitama, não existem lixões ou depósitos abertos.
Todo o lixo recolhido da cidade é levado para um depósito de tratamento, que são visíveis através de suas chaminés.
Depósitos de lixo
O depósito de lixo orgânico é um dos tratamentos mais desenvolvidos do país, calcula-se que os caminhões recolhem e levam quase 400 toneladas por dia para o prédio.
Todo o sistema é monitorado por uma sala de controle através de um operador de carga que faz o serviço remotamente.
Os resíduos, já separados, são queimados à temperatura de 1.800 graus centígrados.
Na queima, para um lado forma-se um gás que passa por uma tubulação que alimenta uma turbina geradora de energia.
Essa energia atende cerca de 10 mil casas, e a sobra dessa queima, que são resíduos e metais, são reutilizados em sua quase totalidade, como por exemplo, para asfaltar ruas e vias.
No mesmo armazém, também há ala para o lixo reciclável.
O processo é diferente, feito através de uma grande garra de aço que acopla os cubos de lixos de até três toneladas, levam para o centro e inicia a separação manual.
Funcionários separam latas de alumínio de metais, garrafas pet de plásticos comuns e distribuem para o setor responsável.
Após isso, tudo é limpo e vendido para centros e empresas de reciclagem.
A grande economia envolta da reciclagem
Do total das 400 toneladas de lixo que chegam à usina, apenas 4% não rendem para demais uso.
Mas isto, por um curto prazo de tempo, pois funcionários dos depósitos estudam meios de se reutilizar os resíduos.
E apesar da queima do lixo ser perigosa por jogar diversos tipos de poluentes na atmosfera, os japoneses usam poderosos filtros nas chaminés para conter esse fluxo de emissão.
O custo total da usina pode chegar a quase R$800 milhões. Um custo alto visando à curto prazo, mas que ao longo prazo prioriza o meio ambiente e pode gerar benefícios à população.
Fica o ensinamento, que a grande quantidade de produção de lixo não é um problema se for bem administrada.
Fonte: Pensamento Verde